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jogos de apostas,Surpreenda-se com as Análises da Hostess Bonita, Que Revela Tendências da Loteria Online e Dicas Que Podem Mudar Sua Sorte para Sempre..O ''boom'' possibilitou que a Europa e a própria América Latina (re)descobrissem que o subcontinente dos ditadores era capaz de produzir literatura. Antes da década de 60, os escritores americanos já vinham publicando seus romances na América Latina e na Europa, contudo, essas obras não alcançavam uma difusão massiva. Em apenas seis anos, de 62 a 68, apareceram obras como ''Rayuela'', ''Cien años de soledad'', ''Sobre héroes y tumbas'', entre outras que são completamente distintas entre si, mas que, na época, foram exemplo de uma radical experimentação de formas, estruturas e linguagens que abriu perspectivas que iam além do realismo tradicional da fórmula latino-americana. O movimento aqui em questão funcionou como um ímã que atraiu as atenções para alguns autores novos e seus mestres/antecessores, criando uma mapa de leitura e compreensão da literatura latino-americana. Para muitos, o que motivou esse ''boom'', a nível comercial, além da qualidade literária das obras, foi o impulso das próprias editoras (especialmente europeias) e a irrupção da Revolução Cubana, que motivou leitores a conhecer a literatura, cultura e a história da América Latina. Para Julio Cortázar, por exemplo, o fenômeno não foi feito pelos editores, mas sim pelos leitores e justamente aí residiria o feito revolucionário. Nesse último sentido, não foi apenas um fenômeno de ''mass media'', mas estava ligado ao aumento do interesse de leitores em consonância com o esforço dos escritores que viviam fora de seus respectivos países – em seus meios de vida difíceis e trabalhando anonimamente. Para Cortázar, um dos aspectos positivo do ''boom'' foi mostrar aos europeus que a América Latina também era território literário e não apenas um local onde se produzia golpes de estados e domavam-se potros.,Outra variação é articulada por Randolph D. Pope: "A história do ''boom'' poderia iniciar-se, cronologicamente, com ''El Señor Presidente'', de Miguel Ángel Asturias (publicado em 1946, mas iniciado em 1922). Outros pontos de partida podem ser ''El túnel'' (1946), de Ernesto Sabato, ou "El pozo" (1939), de Onetti, ou até mesmo os movimentos vanguardistas dos anos 1920. Contudo, os escritores do ''boom'' declaram-se uma geração literária 'orfã' –– sem uma influência mãe latino-americana ou um modelo autóctone –– preso entre (a) sua admiração por Proust, Joyce, Mann, Sartre e outros autores europeus e o fato de deverem muito de sua inovação estilística aos vanguardistas e (b) a necessidade que têm de ter uma voz hispano-americana, mesmo rejeitando os autores hispano-americanos mais renomados como os indianistas, os criolistas e os mundonovistas". Jean Franco escreve que a era marca "uma recusa em ser identificado com as narrativas rurais ou anacrônicas como a ''novela de la tierra''"..
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